quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NIPPON BUDOKAN


O Nippon Budokan (日本武道館), geralmente referenciado apenas como Budokan, é uma arena no centro de Tóquio, Japão. Para muitos ocidentais, o Budokan é sinônimo de grandes concertos de rock. Foi lá que os Beatles fizeram sua estréia no Japão e onde muitos Live at Budokan foram gravados.
O KISS se presentou nesta arena em 1977, com quatro shows em três dias. Devido ao sucesso, tiveram de voltar em 1978 para outros cinco shows em seis dias.
O Nippon Budokan, entretanto, foi construído originalmente para a competição de judô dos Jogos Olímpicos de Verão de 1964, daí o seu nome, que pode ser traduzido como "Salão de Artes Marciais". A capacidade da arena é de 14.201 pessoas.
Japão em Fotos: tokyo 2614 Nippon Budokan kenpo Zen Nihon Gakusei TaiKai - nacional estudante kenpo de artes marciais torneio

X japan



X JAPAN (em japonês: エックス ジャパン Ekkusu Japan) ou simplesmente X é uma banda japonesa. Atualmente é formada por Yoshiki, Toshi, Sugizo, Pata e Heath e foi uma das responsáveis pelo início do movimento Visual kei, que até hoje se mantem em alta no Japão. O estilo predominante da banda era o Speed Metal, vertente do Heavy Metal, com influências do Hard Rock e inclusive de Punk Rock, Glam Rock, entre outros. Conforme o tempo foi passando, a banda foi inovando o seu estilo. Também lançou baladas de grande sucesso, para além do estilo speed metal.


Após um hiato de em torno de dez anos, a banda anunciou o seu retorno em 4 de Junho de 2007. A liberação de uma nova canção via download digital, em Janeiro de 2008. Sendo que a partir de 2007 a banda já vendeu mais de 20 milhões de álbuns.

História

Yoshiki convidou seu amigo de infância, Toshi, para ir para Tóquio formar uma banda de rock. Inicialmente chamada Noise, Yoshiki mais tarde muda o nome da banda para X(de 1982 a 1992) (pronuncia-se em inglês; "ékssu"). Após várias trocas de membros, a banda finalmente estabelece-se com a seguinte formação: Toshi no vocal, hide e Pata nas guitarras, Taiji no baixo e Yoshiki na bateria e no piano.
Pela Extasy Records, em 1988, o X lança seu primeiro álbum, Vanishing Vision, tornando-se a primeira banda independente a aparecer no ranking da Oricon.
Com o lema Psychedelic Violence Crime of Visual Shock (literalmente "Violência Psicodélica - Crime do Choque Visual") o X já dava a entender o tipo de som que fazia: pesado, agressivo, chocante, violento. Porém, nesse mesmo álbum encontram-se músicas mais calmas, com piano.
Em 1989, o X assina um contrato com a Sony Records do Japão. O seu primeiro álbum major é o Blue Blood e novamente aparece na Oricon.
Grandes shows, prêmios, o sucesso é crescente para a banda. Em 1991 é lançado o álbum Jealousy, primeiro lugar na Oricon. Nessa época, o X já começa a perder um pouco do visual chocante. Em 1992 é iniciada uma tradição: Um mega show no Tokyo Dome, um grande estádio do Japão. No mesmo ano, Taiji desentende-se seriamente com Yoshiki, devido a diferenças musicais, acabando por abandonar a banda.
Mudança de nome


Quando a banda surgiu o seu nome era Noise, mas depois de uma brutal mudança de membros logo nos primeiros anos, passou a chamar-se X como nome provisório. Nome este que acabou por ser o definitivo. O X realizava várias viagens para os EUA (há uma Extasy Records lá, que hoje é a sede) e em uma delas, no ano de 1992, foi descoberta uma banda punk californiana que também se chamava X. Yoshiki então muda o nome da sua para X Japan. Ainda em 1992, Heath junta-se ao grupo. A partir daí, a banda lança o álbum Art of Life(que contém apenas uma música de 29 minutos, estilo Metal Progressivo, orquestrada e com um longo dueto de piano). Depois disso, os membros concentram-se em trabalhos solo e o grupo produz pouco até 1995, quando é iniciada a turnê DAHLIA.
Em 1996 é lançado o álbum DAHLIA. Nesse momento as músicas já estão mais leves, apesar de algumas ainda serem agitadas (como "Rusty Nail" e a própria "DAHLIA"). A música "Drain" tem batidas eletrônicas, a balada "Crucify My Love" é tocada apenas com piano e cordas, várias características do novo trabalho mostraram que o X Japan havia mudado muito desde seu começo de carreira.
trevon | X Japan
Fim da banda
-MORTE DE HIDE-

Em Abril de 1997, Toshi anuncia que deixará a banda. O motivo anunciado é que Toshi não queria machucar os seus fãs com as letras de Yoshiki, Toshi tinha outro motivo que só veio a ser revelado depois: ele nunca quis ser um "astro do Rock"
De facto, Yoshiki certa vez confessou numa entrevista, que hide e ele se esforçavam para adaptar Toshi à vida de estrela de rock, ensinando-o como se comportar em entrevistas e no palco, como arranjar o cabelo e maquiagem etc. Yoshiki também disse que Toshi estaria um pouco cansado da vida de estrela do rock.
Abalado pela saída do amigo, Yoshiki dissolve a banda. Havia planos para o retorno do X JAPAN em 2000 com hide nos vocais, mas este faleceu a 2 de maio de 1998. Antes de morrer, hide, comparando com os outros membros, tinha uma promissora carreira solo. Este último é ainda recordado por muitos admiradores de J-Rock em todo o mundo. Sua morte reuniu o X Japan para uma perfomance: "Forever Love", cantada como adeus no funeral do guitarrista.
Pós-separação

Toshi, que havia iniciado uma carreira solo com baladas de violão, anunciou sua aposentadoria em 2004, embora continue no ramo da healing music influenciado por Masaya. Em Julho de 2008, ele criou uma nova banda chamada "TOSHI with T-EARTH" e começou a fazer turnês pelo Japão. A nova banda é conhecida pelo novo tipo de música, "Eco Hard Rock", que fala sobre proteger o planeta da poluição que o homem causa. Um álbum foi lançado em 8 de Agosto de 2008, chamado "EARTH SPIRIT".
Toshi with T-Earth se apresentou no Brasil no dia 12 de Outubro de 2008, em São Paulo.
Pata e Heath passaram pela banda DopeHEADz e hoje têm seus respectivos projetos: Ra:IN, de Pata, e RATS, de Heath, que também tem um projeto solo e uma banda chamada Lynx.
Taiji, após sua saída do X Japan, integrou o famoso Loudness, mas por muito pouco tempo, e seu projeto D.T.R não deu certo. Passou pelo Cloud Nine e sua banda mais recente se chama OTOKAZE. Faleceu em 17 de julho de 2011, após tentar cometer suicídio.
Yoshiki além de administrar os estúdios da Extasy Records, produziu alguns artistas no Japão, como os famosos Dir en Grey; nos Estados Unidos, como Laura Dawn; e a banda sul-coreana the TRAX. Também participou do quarteto de J-pop, o globe (KEIKO, Komuro Testuya, Marc Panther e eventualmente YOSHIKI). Trabalha em alguns filmes e peças, em seu actual projeto, o Violet UK e também em sua nova banda chamada "S.K.I.N.", composto pelo cantor Gackt (ex-Malice Mizer), o guitarrista Sugizo (ex-Luna Sea) e Miyavi (ex-Due'le Quartz).
O regresso 
-morte de Taiji-

Em 4 de Junho de 2007, foi anunciada que a banda iria se reunir  com uma nova canção liberada através de download digital em janeiro de 2008.
Após o Lançamento da música "IV", foi oficialmente anunciado o retorno da Banda com um show no Tokyo Dome dias 28, 29 e 30 de Março, "Os ingressos foram vendidos em um flash!" comentario do site OFICIAL, lançaram também um DVD-Box intitulado X Japan Returns.
Em 11 de julho de 2011, o ex-baixista do grupo Taiji foi preso por causar confusão em um avião que ia do Japão para Saipan. Ele foi acusado de crimes federais nos Estados Unidos pelo incidente. Em 14 de julho, Taiji foi levado as pressas para a unidade de terapia intensiva após tentar se suicidar por enforcamento com um lençol de sua cela, o que levou a sua morte cerebral e necessitando de suporte à vida para manter-se vivo. Taiji morreu em 17 de julho às 11 da manhã, após sua família concordar em desligar os aparelhos que o mantinham vivo.





terça-feira, 27 de setembro de 2011

OTAKU-Definição



Otaku (em japonês: おたく lit. seu lar) é um termo usado no Japão para designar um fã por um determinado assunto, qualquer que seja. No imaginário japonês, a maioria dos otakus são indivíduos que se atiram de forma obsessiva a um hobby qualquer.
No ocidente, a palavra é utilizada como uma gíria para rotular fãs de animes e mangás em geral, em uma clara mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo. Muitos membros da comunidade acham o termo ofensivo por não concordarem com a distorção de sentido do mesmo e se recusam a ser chamados assim. O termo é normalmente utilizado apenas dentro da comunidade de fãs de animês e mangás e de falantes do idioma japonês, sendo portanto desconhecido para o grande público.



No japão
A palavra otaku em japonês é, originalmente, um tratamento respeitoso na segunda pessoa (em japonês: お宅lit. seu lar).
O humorista e cronista Akio Nakamori observou que a palavra era muito utilizada entre fãs de animês e a popularizou por volta de 1989, quando a utilizou em um de seus livros. Este livro, M no jidai descrevia um assassino em série que se descobriu ser obcecado por animês e mangás pornográficos, e que recriava as histórias estuprando jovens garotas. A história foi inspirada em um assassino real, Tsutomu Miyazaki. Na época, criou-se um grande tabu em volta do termo e ele passou a ser usado de forma pejorativa para designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a um determinado assunto.
Com o tempo, surgiram diferentes "grupos" de otaku, que se identificavam de acordo com seus interesses em comum. Algumas delas são:
  • anime otaku (animação japonesa)
  • manga otaku (histórias em quadrinhos)
  • pasokon otaku (computadores)
  • gēmu otaku (videogames)
  • tetsudō otaku (miniaturas, como trens de brinquedo)
  • gunji otaku (armas e coisas militares)
  • auto otaku ou jidosha otaku (carros, em especial os kei-jidosha e demais modelos destinados ao mercado interno japonês)
  • dattebayo otaku (wels e coisas estranhas)No Brasil, se proliferou o dattebayonismo, espécie de otaku especializado no seriado Naruto, inspirado nas ações de seu idealizador, Welington Z. As reuniões dos aficionados, geralmente fantasiados, também levam em conta a fidelidade a aparência física e sobretudo a linguagem própria do seriado japonês exibido pela TV Tokyo.
Pode-se associar os otaku aos hikikomori quando a obsessão por um determinado tema atinge o seu ápice, culminando no isolamento do indivíduo em relação àquilo que não tem relações com o tema em questão e gerando os problemas psicológicos que caracterizam umhikikomori.
No ocidente, uma palavra com um sentido próximo seria maníaco ou fanático. As palavras maniakku ou mania (do inglês maniac) também são usadas do mesmo modo para pessoas que tem muito interesse, mas de uma forma mais amena e saudável: anime maniakkugēmu mania, etc. Este uso seria equivalente à palavra  no ocidente
.Quarto de um otaku
No ocidente

Nos Estados Unidos, o termo chegou em 1992 com o animê Otaku no Video (uma mistura de animê e documentário que mostrava a vida dos vários tipos de fanáticos em animação na época) e foi difundido pela revista informativa Animerica como um termo para identificar indivíduos fanáticos como aqueles retratados na animação supracitada. O termo ''otaku passou a ser usado de forma pejorativa, designando aqueles que são totalmente fanáticos por um elemento dessa subcultura — no caso, animação e quadrinhos japoneses. O termo foi se popularizando conforme os animês se popularizaram, e graças à Internet, o termo se espalhou pelo mundo, e pouco a pouco seu sentido foi modificado conforme se espalhava.
Mesmo que em muitos países o termo otaku seja usado como sinônimo para fã de animês e mangás, em muitos lugares ainda se utiliza o seu significado original, como por exemplo, na Austrália. É necessário certa cautela quanto ao uso do termo, pois a multiplicidade de sentidos que ela possui pode gerar conflitos desnecessários.

No Brasil

Este termo foi primeiramente introduzido no Brasil provavelmente pelos membros da colônia japonesa existente no país, mas ficou restrito às colônias e ao seu sentido original (o tratamento respeitoso na segunda pessoa, literalmente sua casa ou sua família). Porém, o sentido mais novo foi introduzido na época da "explosão" de dekasseguis, ocorrida no final da década de 1980, quando o termo já havia adquirido seu sentido pejorativo e o fluxo de dekasseguis do Brasil para o Japão se intensificou.
Porém, a popularização do termo, e em certa medida até mesmo dos animês e dos mangás no país se deu graças a primeira revista especializada de animes e mangás no Brasil — a Animax. Em tal revista utilizou-se provavelmente pela primeira vez a palavra otaku no mercado editorial brasileiro para agrupar pessoas com uma preferência por animação e quadrinhos japoneses. Como pôde ser percebido mais tarde, o significado original do termo e a visão pouco favorável que a sociedade japonesa tinha dos otaku não foi citada: o termo fora citado na Animax como sendo somente um rótulo utilizado por fãs de animês e mangás no Japão, e este foi o estopim da grande polêmica.
A omissão de explicações precisas sobre o termo e a posterior popularização de seu sentido já distorcido teve repercussões logo de início: fãs de animês mais velhos e membros da comunidade japonesa que conheciam o sentido original do termo otaku antes da popularização do mesmo foram os primeiros a protestar contra a popularização da distorção do significado da palavra, sendo prontamente rotulados deantiotakus, por supostamente "transformar o termo em algo pejorativo". As discussões sobre o termo dentro da comunidade de fãs de animês se iniciaram, sendo esta a primeira possível polarização aceitável como tal dentro da comunidade: muitos membros se denominavam como "fãs de animês" em tentativa de escapar do rótulo de otaku, por saberem do significado pejorativo que a palavra carrega e admitirem tal significado como o correto; enquanto outra parte se denomina prontamente como otaku e prega que não há sentido pejorativo na palavra.
As discussões continuam até o momento presente, em locais que vão desde fóruns especializados em animês e mangás a comunidades no Orkut, mostrando ainda um traço de polarização em relação ao termo e nenhuma conclusão em definitivo sobre o mesmo. Nos últimos anos, porém, é cada vez mais comum ver programas através dos meios de comunicação utilizando a palavra otaku em seu sentido alterado, posto que a grande maioria não conhece a história do termo, e são justamente estes que recebem mais atenção da mídia.


KABUKI

Kabuki (em japonês: 歌舞伎) ou cabúqui é uma forma de teatro japonês, conhecida pela estilização do drama e pela elaborada maquiagem usada por seus atores. O significado individual de cada ideograma é canto (ka) (歌), dança (bu) (舞) e habilidade (ki) (伎), e por isso a palavra kabuki é às vezes traduzida como “a arte de cantar e dançar”. Esses ideogramas, entretanto, são o que se chama de ateji (ideogramas usados apenas com sentido fonético) e não refletem a etimologia mesma da palavra. Acredita-se, de fato, quekabuki derive do verbo kabuku, significando aproximadamente “ser fora do comum”, donde se depreende o sentido de teatro de “vanguarda” ou teatro “bizarro”. Sua origem remonta ao início do século XVII, quando se parodiavam temas religiosos com danças de ousada sensualidade. No ano de 1629, esse tipo de teatro foi proibido pelo governo. O espetáculo passou a ser encenado então por rapazes que se travestiam de mulher. Contemporaneamente, o teatro kabuki se tornou um espetáculo popular que combina realismo e formalismo, música e dança, mímica, encenação e figurinos, implicando numa constante integração entre os atores e a platéia.


1603-1629/ kabuki feminino (onna kabuki)

A história do kabuki começou em 1603, quando Okuni, uma miko (jovem serviçal dos santuários xintoístas) do santuário (taisha) Izumo, passou a executar um novo estilo de dança dramática em Kyoto. Atrizes representavam papéis tanto masculinos quanto femininos em encenações cômicas sobre a vida cotidiana. O estilo conquistou popularidade instantânea; Okuni foi inclusive convidada para se apresentar na Corte Imperial. No despertar de tal sucesso, trupes rivais se formaram rapidamente e o kabuki nasceu como uma dança dramática de conjunto executada por mulheres, uma forma muito diferente de sua representação moderna. Muito do seu apelo era devido às sensuais e sugestivas performances; assim muitas eram disponíveis para os membros da platéia que pudessem pagar.


1673-1735/ A era Genroku

Durante a era Genroku o kabuki floresceu. A estrutura das peças kabuki foi formalizada nesse período, assim como muitos elementos de estilização. Os tipos convencionais de personagens foram determinados. O teatro kabuki e o ningyô jôruri – forma elaborada de teatro de bonecos que veio a ser conhecida mais tarde como ''bunraku'' – tornaram-se estreitamente associados um com o outro nessa época e desde então têm-se influenciado mutuamente em seus desenvolvimentos. O famoso dramaturgo Chikamatsu Monzaemon, um dos primeiros a escrever textos dramáticos de kabuki profissionalmente, produziu muitos trabalhos influentes, embora a peça tida como mais significativa de sua obra, Sonezaki Shinju (Os suicídios de amor em Sonezaki), tenha sido originalmente escrita para bunraku. Como muitas outras peças de bunraku, entretanto, essa foi adaptada para kabuki e inspirou muitos “imitadores”: de fato, conta-se que essa e outras peças similares causaram tantos casos reais de suicídio copiados do drama, que o governo proibiu as shinju mono (peças sobre suicídio duplo de amantes - aliás, curiosa semelhança com Romeu e Julieta) em 1723. Ichikawa Danjuro nono também viveu nessa época. A ele se atribui o desenvolvimento das poses mie e da maquiagem kumadori, que simulava máscaras. Em meados do século XVIII o kabuki perdeu temporariamente a preferência do público das classes mais baixas em favor do bunraku. Isso aconteceu em parte por causa da emergência de muitos bons dramaturgos de bunraku na época.. Nada digno de nota aconteceu no desenvolvimento do kabuki, até o fim do século, quando a forma voltou a emergir.


Kabuki após a Restauração Meiji

As grandes mudanças culturais começaram em 1868, com queda do xogunato Tokugawa. A supressão da classe dos samurais e a abertura do Japão para o ocidente ajudaram a ativar esse resflorescimento. Como a cultura lutava para se adaptar à nova situação de não-isolamento, os atores batalharam para elevar a reputação do kabuki entre as classes mais altas e para adaptar os estilos tradicionais aos novos gostos. Muitas casas de kabuki foram destruídas por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e as forças de ocupação baniram as apresentações de kabuki por um breve período depois da guerra. Em 1947, no entanto, a proibição já havia sido revogada e as apresentações recomeçaram.


Kabuki hoje em dia

No Japão moderno, o kabuki continua relativamente em voga. É o mais popular dos estilos tradicionais de drama japonês. Seus atores mais famosos fazem também papéis na TV e no cinema. Por exemplo, Bando Tamasaburo V, um onnagata bem conhecido, apareceu em diversas peças (não de kabuki) e filmes, geralmente em papéis femininos. Algumas trupes de kabuki usam atualmente atrizes nos papéis de onnagata. O Ichikawa Kabuki-za, por exemplo, é uma trupe só de mulheres formada depois da Segunda Guerra. Em 2003 uma estátua de Okuni foi construída perto de Kyoto, onde ocorreu em 24 de novembro de 2005, a "Terceira Proclamação das Obras-Primas da Herança Oral e Intangível da Humanidade" da UNESCO.


Elementos do kabuki


Hanamichi (lit. "caminho florido") é uma seção extra usada no palco do kabuki. Consiste numa plataforma comprida e elevada, à esquerda do centro, que leva do fundo do teatro, pelo meio da platéia, até o palco principal. Geralmente é usada para entrada e saída de personagens, embora possa também servir para solilóquios e cenas paralelas à ação principal. O hanamichi foi usado pela primeira vez em 1668 noKawarazakiza, na forma de um palanque de madeira simples, que não era usado na encenação mas que permitia que os atores fossem até a platéia para receber flores. O estilo moderno de hanamichi, às vezes chamado honhanamichi (“caminho das flores principal”), tem dimensões padronizadas e foi concebido originalmente em 1740. Alguns teatros começaram a fazer uso de um hanamichi secundário, no lado direito da platéia, com metade da largura do honhanamichi à esquerda. Embora seja raramente usado para as ações principais de uma peça, muitos dos mais dramáticos ou famosos momentos dos personagens ocorrem durante as entradas ou saídas pelo hanamichi, e uma vez que ele atravessa a platéia, isso proporciona ao espectador uma experiência mais íntima do que a que normalmente ocorre em outras formas de teatro tradicional. Os palcos e teatros de kabuki tornaram-se mais tecnologicamente sofisticados. Inovações como palco giratório e cortinas, introduzidas no século XVIII, incrementaram bastante a cenografia dos espetáculos de kabuki.
No kabuki, como em alguns outros gêneros de artes cênicas japonesas, as trocas de cenário são feitas no meio da cena, com os atores no palco e as cortinas abertas. Contra-regras correm pelo palco colocando e tirando as peças de cenário; esses contra-regras, conhecidos como kuroko, vestem-se sempre de preto e são tradicionalmente considerados “invisíveis”.
Há três categorias principais de peças kabukijidai-mono (peças “históricas” ou anteriores ao período Sengoku) , sewa-mono (“domésticas” ou pós-Sengoku) e shosagoto (peças de dança). São características importantes do kabuki: Os mie e a maquiagem. Os mie são poses pitorescas que o ator sustenta para compor seu personagem. Mie significa "aparência" ou "visível", em japonês. É um momento em que o ator pára congelado numa pose. O propósito é expressar o auge das emoções de um personagem. Os olhos do ator se abrem o máximo possível; se o personagem tiver que parecer agitado ou nervoso o ator chega a ficar zarolho. A maquiagem (ou keshô) é um elemento do estilo facilmente reconhecível, mesmo por quem não está familiarizado com esta forma de arte. O pó-de-arroz é usado para criar a base branca oshiroi. O kumadori acentua ou exagera as linhas faciais para produzir as máscaras dramáticas usadas pelos atores, de expressões sobrenaturais ou animalescas.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

YUYU HAKUSHO


YuYu Hakusho
, conhecido no Japão como Yū Yū Hakusho (em japonês: 幽☆遊☆白書lit. "O Livro em Branco do Poltergeist"), é uma série de mangá escrita e desenhada pelo mangaka  Yoshihiro Togashi e posteriormente adaptada para um anime produzido pelo Estúdio Pierrot.
No Japão o mangá foi publicado pela editora Shueisha, na revista Shōnen Jump, e posteriormente compilado em 19 volumes, entre 1990 e 1994, mas, em 2004, Togashi relança o mangá com novas capas, ilustrações e páginas coloridas, em 15 volumes. No Brasil foi publicado pela editora JBC entre 2002 e 2004, em 38 edições. Está programado pela JBC para publicar no Brasil a edição definitiva do mangá entre o final de 2006 e o início de 2007.
O anime, dirigido por Noriyuki Abe e co-produzido pela Tv Fuji, Yomiko Advertising eEstúdio Pierrot, consiste em 112 episódios exibidos originalmente no Japão pela Tv Fuji entre 10 de outubro de 1992 á 7 de Janeiro de 1995. A série começou a ser exibida no Brasil no final dos anos 1990 pela extinta Rede Manchete em março de 1997 trazido pela falida Tikara Filmes. Em 2004 foi reprisado com nova dublagem pelo Cartoon Network hoje é exibido atualmente pela ulbra tv aos sabados as 16:15 . Desde abril de 2011 , a TV Diário (Ceará) está exibindo o anime dentro do programa "Algodão Doce" de segunda à sábado às 09:30 da manhã , com direito a abertura original e tudo , apesar do horário ser ingrato .
Em 2006 a série foi lançada em DVD no Brasil pela Playarte, com 4 boxes lançados nesse ano. Em 2008 a Playarte completou a coleção de DVD com os lançamentos da saga de Sensui (Portal Para o Mundo das Trevas ou Saga do Capítulo Negro) e da saga de Makai (Saga dos Três Demônios). Totalizando 9 boxes, 30 volumes separados.


A série conta a história de Yusuke Urameshi, um bad boy que morreu atropelado ao tentar salvar uma criança. Como seu ato foi inesperado por todos, principalmente pelo Mundo Espiritual, Yusuke teve a chance de voltar a viver quando decidiu salvar uma amiga de infância em troca de seu retorno ao Ningenkai. Ao retornar à vida na Terra, descobre que uma condição para o seu retorno era a de se tornar um Detetive Espiritual. Devendo se dedicar a combater os demônios do Mundo das Trevas que por um acaso venham a se infiltrar no Mundo dos Homens.
Sua primeira batalha é contra um grupo de bad boys que sequestraram o gato de Kuwabara, sob controle de um youkai, depois Koenma ensina o Rei gun para yusuke e tem uma missão difícil mas, resgatar os três objetos roubados do mundo espiritual o Espelho das trevas, Bola Gaki e Espada Kouma. O primeiro é resgatado derrotando gouki um youkai que come almas, o segundo é recuperado pois Kurama tinha boas intenções, queria apenas salvar a sua mãe o espelho realizaria seu pedido em troca de sua vida, yusuke dá sua vida junto com kurama e os dois sobrevivem. Já o terceiro objeto foi bem mais difícil. Yusuke trava uma batalha com Hiei que faz Keiko sua refem. Yusuke ganha num golpe de sorte atirando o Rei gun no espelho das trevas, refletindo-o diretamente para Hiei.
Depois disso Yusuke é obrigado por Koenma a ir em uma seleção para ser escolhido o novo discipulo para a mestra Genkai, que é uma humana com incriveis poderes espirituais. Na verdade sua missão é encontrar Lando, um youkai que coleciona doutrinas e mata os seus mestres. Lá Yusuke encontra Kuwabara que participa da seleção junto com ele. 
A primeira fase era um "sorteio", onde foram distribuitos tiras de papel e aquele que ficasse vermelho seria selecionado para a proxima fase, na verdade o papel mudava se cor de acordo com a energia espiritual da pessoa. Yusuke e Kuwabara passam por esse teste e se deparam com um salão de jogos na segunda parte, porem não eram jogos comums, mediam as capacidades de cada candidato. Já na terceira fase os candidatos devem passar por uma floresta perigosa, onde viviam seres perigosos. Kuwbara chega primeiro e Yusuke chega depois do tempo estipulado pois teve que lutar com o Rei dos morcegos no caminho.
A quarta parte é um mini torneio onde Kuwabara perde na semi-final para Lando que só revela sua identidade na batalha final contra Yusuke. Yusuke acaba ganhando a batalha num golpe de sorte onde Lando estava fazendo a reza do encolhimento, mas yusuke não ouviu a tal reza porque os ouvidos estavam tampados com limo, fazendo com que a reza fizesse efeito em Lando que encolheu, sendo derrotado por Yusuke, o mais novo discipulo de Genkai.
Depois que o treinamento com a mestra Genkai, Yusuke e kuwabara tem a missão de ir para o Além combater os monstros que estão enviando insetos para a terra que deixa as pessoas com aspectos de youkais. Os dois partem na missão e quando chegam ao além tem uma surpresa, Hiei e Kurama vão ajuda-los em troca da liberdade . Então eles entram no castelo do inimigo.
Os amigos de Yusuke o acompanham em sua trajetória. São eles Kazuma Kuwabara (um amigo de colégio com quem ele disputava brigas na rua, mas cuja relação ficou muito mais humana e sincera depois da morte de Yusuke), Kurama e Hiei, dois youkais (demônios), que se aliaram a Yusuke.
Além dos 112 episódios para televisão, também foram lançados um OVA e um filme. Ambos não possuem ligação cronológica com a série de TV. O OVA narra a história de Yusuke e Kuwabara indo ao resgate de Koema, enquanto no filme, combatem os habitantes do Meikai (espécie de "Céu" do Mundo das Trevas), em defesa da Esfera do Poder.

domingo, 25 de setembro de 2011


Shogi, também conhecido como xadrez japonês é a versão japonesa do Chaturanga. Ao contrário do ocidente, onde todos os países tem as mesmas versões do jogo de xadrez, no oriente cada país tem sua versão nacional do jogo: Xiang Qi na China, Jonggi na Coreia, Makruk na Tailândia, Sittuyin no Sião, etc.
O objetivo do jogo é o mesmo do xadrez ocidental, mas mudam-se as peças e o tabuleiro. Vence o jogo quem capturar o rei adversário.

Tabuleiro
Seu formato mais jogado é levemente retangular (5 cm x 4 cm), onde ocomprimento é ligeiramente maior que a largura. Suas casas são todas da mesma cor (da casca do bambu, marrom bem claro, amarelado, ou creme bem claro). Divide-se em nove colunas por nove linhas, perfazendo 81 casas, que são demarcadas por um fina linha preta. Nos campeonatos existem graduações para os jogadores, através de um sistema que se assemelha ao das artes marciais. Para cada graduação existe um tabuleiro específico. Sendo que para os iniciantes o tabuleiro é de 12 casas ( 4 X 3 ) e o dos mestres é de 169 casas ( 13 X 13 ). Há tabuleiros com mais casas para jogos em equipes. Quanto mais casas mais tipos de peças se tem.




Objetivo


O objetivo do jogo é capturar o rei adversário fazendo xeque-mate.


Formato das peças

São todas da mesma cor (marrom, quase branca) e mesmo formato, de 0,5 cm de altura; e quando vista de cima possuem cinco pontas e cinco lados retos, nas seguintes proporções: 3 x 4 x 2 x 2 x 4. As peças diferenciam-se pelas inscrições em japonês escritas nos planos superior e inferior, conforme a peça esteja ou não promovida. As peças quase que ocupam todo espaço da casa, os lados menores medem 3 cm aproximadamente. Existe também uma variante, Nana Shogi, que se joga com peças no formato de dados de seis lados; nela cada peça pode assumir seis valores diferentes. Esta variante é jogada em um tabuleiro de 9 casas ( 3 X 3). E não se pode confundi-la com uma versão mais fácil do jogo, como na de tabuleiro 4 X 3.
Para que deficientes visuais possam jogar pode-se colocar uma pequena variação no tamanho das peças: quanto mais importante a peça, maior o seu tamanho.

Peças


Se joga sobre um tabuleiro de 9 filas por 9 colunas.


Cada jogador dispõe de 20 peças iguais às do outro jogador. Se diferenciam as peças de um jogador das do outro pela direção que apontam sobre o tabuleiro. É assim definido pois uma vez capturada uma peça do adversário pode-se utilizar junto às outras peças de quem capturou. Além disso algumas peças têm desenhos em ambas as partes para identificar quando uma peça foi promovida. As 20 peças são as seguintes:


Se joga sobre um tabuleiro de 9 filas por 9 colunas.
Cada jogador dispõe de 20 peças iguais às do outro jogador. Se diferenciam as peças de um jogador das do outro pela direção que apontam sobre o tabuleiro. É assim definido pois uma vez capturada uma peça do adversário pode-se utilizar junto às outras peças de quem capturou. Além disso algumas peças têm desenhos em ambas as partes para identificar quando uma peça foi promovida. As 20 peças são as seguintes:
  • 1 rei
  • 2 generais de ouro
  • 2 generais de prata
  • 2 cavalos
  • 2 lanceiros
  • 1 bispo
  • 1 torre
  • 9 peões
  • 2 generais de ouro
  • 2 generais de prata
  • 2 cavalos
  • 2 lanceiros
  • 1 bispo
  • 1 torre
  • 9 peões

VOCÊ ESTÁ NO JPN WORLD